Mother Nature
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O primeiro tema que vou falar, é a saúde!
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O conceito de saúde não foi sempre entendido como hoje o concebemos. Nas antigas civilizações a saúde estava relacionada com superstições, algo que vinha de fora e invadiam o corpo humano.
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Nas antigas civilizações, a saúde estava diretamente relacionada com os seres divinos. A doença era considerada um problema na alma, e o feiticeiro/curandeiro, através de magias e plantas fazia o seu melhor.
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Os gregos e os romanos achavam que a doença era o desiquilÃbrio entre 4 fluÃdos (sangue, bÃlis amarela, bÃlis negra e fleuma).
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Quem veio revolucionar o conceito de saúde foi Hipócrates, um médico grego, no século V a.c.. Concluiu que as doenças não eram culpa dos divinos, mas ism de causas naturais. Hipócrates foi "o pai da medicina."
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Então, a prática deixou de ser mágico-religiosa e passou, então, a ser fruto de observação dos doentes.
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A partir do século XV até ao século XVI, os conhecimentos aumentaram devido à prática de dissecação de cadáveres.
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O corpo humano passou a ser considerado uma máquina e a doença, uma avaria.
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No século XVIII, com a revolução industrial, definia-se saúde, como ausência de doença. Nesta época as população viviam em péssimas condições de higiene e da habitabilidade. Surgiram grandes epidemias, devido à s precárias condições, tais como a tuberculose, pneumonia, sarampo, difteria e a varÃola.
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No século XIX o conhecimento dos micro-organismos provocadores de doenças foi fundamental para o combate de doenças como a tuberculose, a raiva e a cólera. Muitos ciêntistas, como Pasteur, Agostino Bassi, Alais concluiram que os insetos morriam quando infectados por esses microorganismos e que a doença era transmitida pelo contato ou por comida infectada.
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No séc XX, 1947, a OMS (Organização Mundial de Saúde) define saúde como uma estar completo de bem estar fÃsico, mental e social e não apenas de ausências de enfermidades.
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A saúde de um indivÃduo pode influenciar a saúde de outros.
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Os fatores que influenciam a saúde são:
1. Fatores individuais: idade, sexo, genética e comportamentos (comportamentos/estilos de vida: consumo de tabaco, álcool e drogas, hábitos alimentares, higiene, exercÃcio fÃsico, horas de sono, stress...)
2. Fatores ambientais, socioculturais e económicos: pobreza, trabalho infantil, poluição, tradições...
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Existem indicadores que avalião o estado de sáude da polpulação: esperança média de vida, taxa de mortalidade infantil, taxa de obesidade, taxa de doenças cardiovasculares, taxas de doenças infecto-contagiosas...
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Medidas de promoção da saúde:
1. Hábitos individuais e saúde: alimentação equilibrada, higiene corporal, prática de exercÃcio fÃsico
2. Melhorias das condições de higiene e salubridade: ambiente propÃcio à saúde, recolha e o tratamento dos resÃduos sólidos, habitações que assegurem as condições de salubridade, eliminação dos focos de contágios, medidas anti-sépticas, tratamento e distribuição de água potável
3. Ordenamento do território
4. Campanhas de vacinação
5. Rastreios
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Para a promoção da saúde há que ter em conta a prevenção! Há vários nÃveis de prevenção da saúde: primária, secundária e terciária:
1. Prevenção primária: está directamente relacionada com as vacinas. A utilização das vacinas permite combater doenças, na sua maioria mortais.
As vacinas são substâncias que permitem ao ser humano, criar imunidade na presença dos agentes patogénicos (vÃrus e bactérias), através da formação de anti-corpos (produzidos pelos linfócitos) que atacam e neutralizam estes agentes. (Mais tarde irás perceber melhor quando falarmos do sangue).
Programa Nacional de Vacinas (em vigor desde setembro de 2008)
Vacinas e respectivas doenças
0 meses |
BCG (Tuberculose)VHB – 1.ª dose (Hepatite B)
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2 meses
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VIP – 1.ª dose (Poliomielite)DTPa – 1.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)Hib – 1.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)VHB – 2.ª dose (Hepatite B)
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3 meses
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MenC - 1ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)
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4 meses
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VIP – 2.ª dose (Poliomielite)DTPa – 2.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)Hib – 2.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
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5 meses
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MenC - 2.ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)
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6 meses
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VIP – 3.ª dose (Poliomielite)DTPa – 3.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)Hib – 3.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b) VHB – 3.ª dose (Hepatite B)
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15 meses
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VASPR – 1.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)MenC - 3.ª dose (meningites e septicemias causadas pela bactéria meningococo)
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18 meses
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DTPa – 4.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)Hib – 4.ª dose (doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b)
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5-6 anos
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VIP – 4.ª dose (Poliomielite)DTPa – 5.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa)VASPR – 2.ª dose (Sarampo, Parotidite, Rubéola)
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10-13 anos
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Tétano e Difteria VHB – 1.ª, 2,ª e 3.ª doses (Hepatite B) - aplicável apenas aos nascidos antes de 1999, não vacinados, segundo o esquema 0, 1 e 6 meses |
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2. Prevenção secundária: está relacionada com os rastreios, detecção precoce de doenças.
Exemplos de rastreios: higiene oral, visão, colesterol, glicose, hipertensão e muitos outros.
Estes rastreios são importantes porque é mais fácil de actuar no inÃcio de uma doença, evitando complicações no avançar da doença.
3. Prevenção terciária: diz respeito à reabilitação da doença.
Exemplos: fisioterapia, programas de reabilitação para tóxico-dependentes e alcoólicos, intervenções cirúrgicas correctivas, etc.
A saúde
Feiticeiro/Curandeiro da Antiguidade
Hipócrates
Dissecação de cadáveres
Taxa de mortalidade infantil
Pasteur